domingo, 29 de janeiro de 2012

MDS e Fundação BB vão construir 60 mil cisternas no semiárido.

Parceria foi assinada hoje no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, e conta com investimentos de R$ 120 milhões. Iniciativa faz parte do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água e integra o Plano Brasil Sem Miséria
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, assinaram hoje (27), em Porto Alegre, acordo para construção de 60 mil cisternas no semiárido brasileiro, com investimentos de R$ 120 milhões.
As propostas devem ser encaminhadas até o dia 27 de fevereiro para a Fundação Banco do Brasil. Leia o edital.
Cisterna de placas é um reservatório cilíndrico, construído próximo à casa da família, com capacidade de armazenar até 16 mil litros de água da chuva captados do telhado – suficiente para suprir a necessidade de consumo básico de uma família de cinco pessoas por até oito meses. Essa tecnologia foi criada por agricultores da região semiárida brasileira
A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água - Água para Todos, instituído pelo Decreto 7.535, de 26 de julho de 2011, e integra o Plano Brasil sem Miséria. O programa tem como meta a promoção do acesso à água potável para consumo humano e para a produção agrícola e alimentar. Uma das principais ações previstas é a reaplicação da tecnologia social de cisterna de placas, construída para armazenar águas pluviais.
O público alvo da ação envolve 750 mil famílias de baixa renda, situadas na zona rural do semiárido, sem acesso ao fornecimento de água e agrupadas em um total de 181 microrregiões. A ministra Tereza Campello destacou que a parceria é representativa dentro das ações do Brasil Sem Miséria, porque a falta de água representa a face mais dura da pobreza. "A cisterna é um modelo de tecnologia social exemplar, de grande importância, voltada para as famílias extremamente pobres sem acesso a agua, que recolhe a água da chuva, portanto é uma medida sustentável do ponto de vista ambiental", explicou a ministra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário