domingo, 4 de março de 2012

Presidente da AJAP fala sobre projetos sociais oferecidos à população carente

Presidente da Associação Amigos de Jardim de Piranhas – AJAP, o engenheiro civil Francisco das Chagas Bezerra, é um exemplo de superação das dificuldades que um jovem pobre enfrenta para vencer na vida. Francisco aproveitou todas as oportunidades que o governo federal lhe proporcionou. De Pedreiro passou a engenheiro civil, com metade dos estudos pagos pelo governo, através do programa PROUNI. O presidente da AJAP entende que os projetos que estão sendo criados para os jovens carentes de Jardim de Piranhas, ainda são insuficientes diante das dificuldades que eles enfrentam para vencer na vida. O Blog entrevistou o presidente para saber mais sobre a atuação da Associação.
Blog: Com que objetivo foi criada a AJAP?
Francisco: A Associação Amigos de Jardim de Piranhas, que é uma entidade sem fins lucrativos, foi criada com objetivos claros de ajudar a população jardinense a enfrentar os problemas da sociedade no seu dia a dia. Dentre eles, promover a ética, a paz, a moral, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e outros valores universais, como: direito à moradia, a saúde, ao trabalho e a educação
Blog: Quem faz parte da Associação?
Francisco: Todo e qualquer cidadão, filho ou não de Jardim que queira bem a cidade pode se associar e contribuir com o nosso trabalho. Por ser um trabalho efetivamente voluntário, orientamos essas pessoas, que o objetivo principal do sócio é o de contribuir com a sociedade jardinenese.
Blog: Quantos Programas Sociais a AJAP tem hoje?
Francisco: Com a ajuda de muitos amigos de Jardim de Piranhas, estamos concluindo a reforma do prédio aonde iria funcionar a Maternidade Padre João Maria, para abrigar cinco Projetos Sociais, todos para jovens carentes. Dia 31 deste mês de março faremos uma solenidade de abertura destes programas. Vamos começar com o Cursinho Pré-vestibular, onde queremos atingir um público alvo de 60 alunos. Com o Projeto de Inclusão Digital, pretendemos atingir a meta de 40 alunos em três turnos. Faremos uma campanha com os amigos de Jardim para elevar nossa Biblioteca aos padrões de leitura das melhores escolas particulares do seridó. Estamos também complementando o Projeto Capoeira em parceria com o professor galeguinho, que objetiva tirar os jovens da rua e trazer estes para o convívio social. Além destes projetos, a AJAP ainda vai dar apoio logístico aos Escoteiros de Jardim de Piranhas.
Blog: Em que fase está o Abrigo dos Idosos que a Associação pretende construir?
Francisco: Este Projeto é para o futuro bem próximo. Neste mesmo dia, vamos apresentar a sociedade jardinense, o Projeto de Arquitetura do Abrigo de Idosos e o empresário jardinense, o engenheiro Álvaro Anídio, que vai custear a construção do prédio de 400,00m2 com 20 leitos, consultório médico, farmácia, sala de fisioterapia, etc.
Blog: Como o jovem carente pode se inscrever para ser beneficiado pelos Projetos?
Francisco: O Projeto do Cursinho é em parceria com a Escola Amaro Cavalcanti. Vamos dar inicialmente prioridade aos alunos do 3º ano desta escola. A Sobra de vagas será para atender os jovens que comprovadamente carente, e sem nenhuma discriminação política, cor ou raça, queiram estudar para passar no vestibular. O Projeto de Inclusão Digital será para atender, além dos jovens citados, qualquer um que queira aprender a utilizar o computador como ferramenta de trabalho. Para isto, orientamos os jovens a procurar a diretoria da AJAP ou da Escola para fazer a inscrição.
Blog: Quem financia estes Projetos?
Francisco: Todo e qualquer amigo de Jardim de Piranhas, político ou não, que seja sensibilizado com a causa social da população mais carente. Qualquer ajuda financeira ou voluntária é bem vinda. Em breve a AJAP será uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. A partir daí os Projetos Sociais serão mantidos pelo governo federal; Este é um sonho idealizado e compartilhado entre amigos que acreditam, e tem a certeza de que a educação é a principal maneira de alavancar o desenvolvimento sustentável de uma sociedade, e com certeza é apenas uma, das centenas de maneiras que dispomos para retribuir um pouco daquilo que nos foi proporcionado.
Fonte: Blog Jarles Cavalcanti

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