“Tem coisas que não se pode calar, quando se tem a certeza de que o poder de se indignar, ainda corre nas minhas veias”, comentou o presidente do PT, o engenheiro João Maria Cavalcanti, ao ler as declarações feitas pelos líderes dos Maias e dos Macacos em recente encontro do PR.
“O discurso do Dep. João Maia e de outros líderes da família Macaco, tenta desqualificar o debate político para fazer o povo de besta. É um desserviço à democracia brasileira, agride aos princípios republicanos, e torna-se evidente o total desconhecimento sobre a eficiência e a eficácia do processo eleitoral numa sociedade. É uma pretensão descabida desses líderes, querer dar continuidade ao projeto político que só interessa a eles, com argumentos de promotores da paz social de Jardim de Piranhas. O tempo da Monarquia, onde o rei Luiz XIV dizia: “o Estado e a Lei sou eu”, já passou, ou eles não sabem? Hoje, o governo é transitório, representa o povo e é obrigado a prestar contas ao povo. Hora, se na Monarquia já temia que se o poder do Rei não estivesse agasalhado no consentimento popular, esse poder poderia sucumbir, imagine na democracia onde o povo é quem decide os destinos de uma nação. A disputa política, a alternância de poder são ingredientes necessários ao regime democrático e o voto é o instrumento do poder. O povo de Jardim de Piranhas deve, sim, se unir pelo desenvolvimento econômico, político e social da cidade, não pelo desejo pessoal de líderes que querem com isso governar Jardim como se a cidade fosse um feudo. São essas as questões que devem ser debatidas numa eleição. Esse discurso emocional de pacificador social só tem um objetivo que é o de alienar as pessoas para se manterem fies a um projeto de melhoria da qualidade de vida do povo de Jardim que nunca veio”. Concluiu João Maria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário