A segunda e definitiva Audiência Pública para debater as emendas ao Orçamento Participativo para integrar o OGU 2012, foi realizada neste dia 21 em Jardim de Piranhas. A rubrica aprovada foi 8933, que corresponde ao Serviço de Atenção às Urgências e Emergências na rede hospitalar. A Câmara estava lotada de funcionários da prefeitura, agentes de saúde e comunidade em geral. O debate estava fluindo bem até que o Presidente da Câmara de Jardim de Piranhas, o Sr. Luis Soares, passasse a tratar novamente com deselegância todos que estavam contra sua proposta. Desta vez o presidente foi mais além: conduziu todo o debate como se saúde fosse apenas compra de equipamento hospitalar. Para ele quem defendesse melhorias sanitárias domiciliares, sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário e resíduo sólidos, itens do debate, era contra a saúde.
Após o debate, o Sr. Luiz Soares, sem respeitar as propostas contrárias a sua, encerrou a sessão pedindo para que ficasse de pé quem fosse a favor da saúde. Diferente do que ele pensava, não tinha no Plenário, nenhuma proposta contra a saúde, o que mostra que o presidente conduziu a votação de forma desrespeitosa com as demais.
O presidente do PT, o engenheiro João Maria Cavalcanti disse que o Sr. Luis Soares precisa aprender a respeitar as idéias contrárias as suas e colocar em votação todas as propostas para dar legitimidade o pleito e não pedir votação por aclamação para quem fosse a favor da saúde, uma vez que o debate era só sobre saúde. João Maria disse ainda que o presidente da câmara terá que mudar todos os conceitos sobre saúde no Brasil: retirar saúde preventiva do dicionário brasileiro e colocar em seu lugar os conceitos que ele tratou na câmara hoje. Nunca tinha visto, de uma só vez, tanta agressão a engenharia sanitária brasileira, finalizou João Maria.
O presidente da AJAP, o engenheiro Francisco das Chagas, cobrou que fosse tirado a comissão que vai acompanhar a aplicação dos recursos federais para a emenda aprovada. O Sr. Luiz Soares disse que ia compor a comissão, posteriormente, com os presentes, sem precisar eleger no plenário. Francisco das Chagas acredita que se esta comissão for composta desta forma, não terá legitimidade, uma vez que precisa do referendo popular a sua composição.
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